Não sabia disso aqui de onde eu estava. Cheguei lá fora, com algum pretexto que já não me lembro, e foi aí que eu vi, a noite com as estrelas mais bonitas, mais brilhantes que eu já pude ter. Talvez seja só a mesma noite de outro dia, mas tanta beleza ainda tem o poder de me surpreender como se fosse a primeira vez.
Já está quase amanhecendo, mas ainda assim resolvi ficar 5 minutos fazendo o que mais gosto de fazer em minha casa. Apagar todas as luzes e olhar pro céu em noite assim, perfeita. Silêncio e céu estrelado. Fiquei de pé mesmo, porque se fizesse como de costume, deitar na rede ou na espreguiçadeira, corria o risco de não querer sair até que a manhã viesse me expulsar.
Os cães deitaram-se aos meus pés e me olhavam como se não entendessem o que estaria eu fazendo ali fora, na madrugada fria e silenciosa, olhando pro alto...
5 minutos foram suficientes para recolher mais momentos preciosos. Mais uma estrela cadente e um profundo supiro de agradecimento por estar olhando pro lugar certo na hora certa. Quando achei que já tinha recebido meu pequeno milagre, ainda veio passear no meu céu um dentre tantos lixos espaciais que orbitam a terra. Cruzou o céu até sumir perto das "Três Marias".
Engraçado lembrar da primeira vez que vi a "estrela" que se movia. O susto, pavor, fiquei estática por um tempo incalculável, talvez 1 minuto, ainda assim incalculável. Estranho mesmo pensar estar diante de algo totalmente desconhecido à parca sabedoria humana. Fez-me sentir um nada no universo, menos do que uma gota no oceano. As pessoas com quem comentei, me olhavam com um quê de pena e riso, quase dizendo: "Deus! Ela tá ficando maluca!". Mas o Google me resolveu este impasse de ignorância, e agora não me assusto mais, apenas tenho pensamentos não muito amistosos para com os EUA, os maiores provedores de lixo espacial do nosso planeta.
Pode ser lixo, pode ser errado, mas é lindo! Acho lindo, não tem como não achar.
5 minutos foram suficientes para recolher mais momentos preciosos. Mais uma estrela cadente e um profundo supiro de agradecimento por estar olhando pro lugar certo na hora certa. Quando achei que já tinha recebido meu pequeno milagre, ainda veio passear no meu céu um dentre tantos lixos espaciais que orbitam a terra. Cruzou o céu até sumir perto das "Três Marias".
Engraçado lembrar da primeira vez que vi a "estrela" que se movia. O susto, pavor, fiquei estática por um tempo incalculável, talvez 1 minuto, ainda assim incalculável. Estranho mesmo pensar estar diante de algo totalmente desconhecido à parca sabedoria humana. Fez-me sentir um nada no universo, menos do que uma gota no oceano. As pessoas com quem comentei, me olhavam com um quê de pena e riso, quase dizendo: "Deus! Ela tá ficando maluca!". Mas o Google me resolveu este impasse de ignorância, e agora não me assusto mais, apenas tenho pensamentos não muito amistosos para com os EUA, os maiores provedores de lixo espacial do nosso planeta.
Pode ser lixo, pode ser errado, mas é lindo! Acho lindo, não tem como não achar.
Foram 5 minutos, pra se entender uma vida toda.
Agradeci a Deus uma vez mais pelo olhar certo na hora certa, e me convenci: a gente reclama tanto, de tudo e de todos, do que se tem e do que não se tem, que não nos permitimos olhar na direção certa na hora certa. E assim, deixamos passar tudo o que deveríamos ver, sem nos darmos conta disso. Deixamos, até, uma vida inteira passar por nós mesmos, sem nos darmos conta de vivê-la.
Não temos o hábito de olhar para o céu e passamos a achar que estrelas cadentes são coisas raras, difíceis de se encontrar. O problema está justamente aí: assim como Deus, as estrelas cadentes estão sempre por aí, todas as noites, em todos os lugares, a gente é que fica olhando pro lugar errado.
Agradeci a Deus uma vez mais pelo olhar certo na hora certa, e me convenci: a gente reclama tanto, de tudo e de todos, do que se tem e do que não se tem, que não nos permitimos olhar na direção certa na hora certa. E assim, deixamos passar tudo o que deveríamos ver, sem nos darmos conta disso. Deixamos, até, uma vida inteira passar por nós mesmos, sem nos darmos conta de vivê-la.
Não temos o hábito de olhar para o céu e passamos a achar que estrelas cadentes são coisas raras, difíceis de se encontrar. O problema está justamente aí: assim como Deus, as estrelas cadentes estão sempre por aí, todas as noites, em todos os lugares, a gente é que fica olhando pro lugar errado.
"Quem quiser ver estrelas cadentes,
que olhe para o céu, que é o seu lugar"
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