
Talvez quisesse que não fosse verdade
a felicidade que ora insiste em não me deixar só...
Incomoda... e me diz que não devo parar...
acostumei em não encontrá-la por aí
E agora que está aqui, fico sem saber...
...parar o quê?
Estou com um não sei o quê nas minhas veias. Uma inquietação. Me sinto inadequada a tudo. Como se não coubesse no que tenho que ser. Eu inquieto, desaprumo, descompasso. Será que isso é coisa que se sinta? Já não sei mais se caibo dentro do normal que as coisas têm que ser em mim. Perdoem-me, mas as lágrimas passeiam na nitidez da minha visão e assim escrevo. Algo há de não sair bem.
O que comprime o ar em meu peito é sentimento que deixei crescer, erva daninha que é, no espaço que ficou oco entre dois sonhos. Já não sei o que é normal. A normalidade passou por caminhos distintos do meu e, por mais que eu negue, já perdemos nossa intimidade.
Queria agora não ter que dizer nada. Queria bastar-me na ausência de mim mesma. Derramar-me qual vela transfomada pelo fogo, que se esvai lenta e difusa, e pára um pouco além em sua própria dureza reconquistada.
Enquanto isso, lá fora, só um aviso...